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CHAVES ANTIGA

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António Granjo

09.07.07 | blogdaruanove

 

António Granjo (1881-1921) foi um flaviense cujo republicanismo  se manifestou ainda antes da implantação da República. Durante a incursão de 8 de Julho de 1912 integrou a força de voluntários civis que defendeu a vila do avanço dos "paivantes" ou "trauliteiros", como eram popularmente conhecidos os monárquicos . No decorrer da I Grande Guerra ofereceu-se como voluntário para a frente de batalha. Sobre essa experiência, anotou:

 

   "Parti de Chaves, com o 1.º Batalhão de infantaria 19, na noite de 20 para 21 de maio de 1917, com destino a Lisboa, onde embarquei, em direcção a Brest, no dia 27 do mesmo mês." (António Granjo, A Grande Aventura, c. 1918, p. 5)

 

   Depois da guerra, defendeu denodadamente o regime republicano durante a crise da Monarquia do Norte, em Janeiro e Fevereiro de 1919. Em Julho de 1920 foi indigitado, pela primeira vez, como presidente do ministério. Aludindo à fragilidade dos ministérios da época, O Século Cómico (2 de agosto de 1920), dedicou-lhe a caricatura e os versos que se reproduzem abaixo. António Granjo acabou por ser barbaramente assassinado durante a "Noite Sangrenta", a 19 de Outubro de 1921, quando presidia pela segunda vez ao ministério.

 

 

 

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