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CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

Rio Tâmega, 1990.

17.08.07 | hpserra

 

Um tema que nestes últimos dias tem sido bastante falado por aqui, é o estado de saude do Rio Tâmega e o seu Espelho D'Água, estas fotos, da autoria de Fernando M. R. Alves,  e datadas de 1990, são bem elucidativas do era o Rio antes da construção do Espelho D'Água. Este tema, tem muito pano para mangas, e se calhar, teremos que recuar alguns séculos, porque é quase certo que quando os Romanos construiram esta Ponte há quase 2000 anos, o Tãmega tería seguramente mais caudal, por isso é que tem 18 arcos, e se calhar, ao longo dos séculos, ou por intervenção humana, ou por alteração climatérica, o caudal foi diminuido, e se calhar tambem não foi por acaso que em 1936 se realizaram as tais obras da construção do aterro, que reduziram para 9 arcos o seu curso, e finalmente, há cerca de decada foi construido o tal Espelho D'Água. Como podem reparar, tudo o foi dito anteriormente, poderá ser uma sequência de factos, que até fazem algum sentido, mas por outro lado, não deixa apenas de ser uma hipótese.

 

* Autor das fotos: Fernando M.R. Alves

Liga Flaviense de Instrução e Beneficência, decada de 1910.

16.08.07 | hpserra

 

As instituições de beneficência, já existem há muitos séculos, e algumas delas têm deixado a sua marca, tanto na antiguidade como actualidade. Nos meios pequenos, esse efeito faz-se sentir de uma forma mais directa, seja ele negativo, irrelevante ou positivo. O "ChavesAntiga" não sabe o sucesso que esta Liga teve, mas a avaliar por este "staff" dos variados quadrantes da vida social flaviense, tería todas as condições para vingar.

Lapa/ Forte de S. Francisco. 1965.

15.08.07 | hpserra

 

Um tema já aqui várias vezes falado, é sobre as agressões/intervenções infelizes que os nossos monumentos foram alvo ao longo da sua História, e o Forte de S. Francisco não é excepção, pelo contrário, foi mesmo dos que mais sofreu. Há cerca de 40/50 anos, este belo Monumento estava num estado muito adiantado de degradação, até que em meados da decada de 1960 começou a primeira fase do restauro, sendo removidas as habitações adossadas as muralhas do Forte, remoção essa só terminada na decada seguinte.

Forte de S. Francisco, início da década de 1980.

14.08.07 | hpserra

 

 Era este o estado em que se encontrava o interior do Forte de S. Francisco até talvez ao final da decada de 1980, vemos em primeiro plano o Capela de Nossa Senhora do Rosário, que tal como o resto, se encontrava bastante degradada, no início da decada de 1990, e em simultaneo com a instalação de uma unidade hoteleira, foi como que uma espécie de renascer das cinzas do Forte.

 

 Autor da foto: Dinis Ponteira.

Centro Histórico, anos 30.

13.08.07 | hpserra

 

De vez em quando, lá nos lembramos de ir ao bau  buscar uma relíquia, neste caso daquela bela colecção em sépia. É claro que para os mais velhos, o saudoso Olmo/Negrilho chama logo à atenção, a famosa árvore que ao que se julga sería centenária, foi abatida em finais da decada de 1960, uns dizem que foi cortada deliberadamente, outros dizem que foi uma poda mal conseguida, lá mais atrás da árvore, vê-se ainda um troço da Muralha Medieval, derrubado quando foram feitas as desastrosas obras levadas a cabo na decada de 1940 para ampliação do então Edifício da Guarda Principal (Quartel).

Rua Direita, 1952.

12.08.07 | hpserra

 

Uma imagem já com mais de meio século, mas  em comparação com actualidade, muito poucas são as diferenças; o pavimento, os estreitos passeios foram removidos, aquele edifício esquina com a Rua da Trindade (recentemente aqui publicado), ainda um pormenor  bastante curioso, o transito automóvel, não sabemos se sería nos dois (2) sentidos, mas, a avaliar pela foto, sería pelo menos no sentido descendente.

 

* Mais uma foto da Colecção Particular do Dr. Reis Morais.

Largo do Arrabalde e Rua de Santo António

12.08.07 | blogdaruanove

 

CHAVES – Rua Santo Antonio.

Bilhete postal circulado de Vidago para Elvas, em 25 de Setembro de 1932.

Publicação de editor desconhecido.

 

   Fotografia do início do século XX. Note-se a inexistência do quiosque, que já estava construído na década de 1920, e a inexistência da fachada do edifício que, de acordo com esta perspectiva, se encontra nas traseiras do actual quiosque.  Notem-se, também, o pequeno edifício de dois pisos, à direita, e o muro do antigo mercado, mais à direita. 

Jornal O Flaviense

11.08.07 | blogdaruanove

 

   Este suplemento ao número doze do jornal O Flaviense, publicado em Maio de 1915, noticia a queda do governo ditatorial do general Pimenta de Castro (1846-1918), que tinha sido implantado a 28 de Janeiro desse ano e durou até 14 de Maio. Este governo tinha tido o apoio do Partido Evolucionista, ao qual pertencia António Granjo (1881-1921), do Partido Unionista e de outras forças políticas, bem como do próprio presidente da república, Manuel de Arriaga (1840-1917), amigo pessoal de Pimenta de Castro. A ditadura afastou do poder o Partido Democrático (originalmente, Partido Republicano Português), que detinha a maioria no parlamento. 

   O novo governo instaurado em Maio integrava proeminentes membros da maçonaria, como Sebastião de Magalhães Lima (1850-1928), grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, e veio repôr os democráticos no poder. No final desse mês, Manuel de Arriaga foi afastado da presidência da república, sendo substituído por Teófilo Braga (1843-1924).

 

 

O jornal O Flaviense publicou 76 números, entre 21 de Fevereiro de 1915 e 3 de Setembro de 1916.

Largo do Arrabalde

10.08.07 | blogdaruanove

 

9 – Portugal – Chaves – Largo Rui e Garcia Lopes e Rua da Ponte

Bilhete postal da década de 1920.

Edição da "Sociedade de Defeza e Propaganda de Chaves". Cliché da Fotografia Alves – Chaves.

 

   Notem-se os táxis, do lado direito, a arquitectura do quiosque, as bombas de gasolina e o espaço do antigo mercado, à esquerda. O velho mercado foi transferido para a Rua do Olival, tendo sido inaugurado em 1950, conforme painel de azulejos com o brasão municipal afixado na escadaria monumental, painel que entretanto foi destruído. O espaço do antigo mercado foi posteriormente ocupado pelo Palácio de Justiça e pelo largo fronteiro, que há alguns meses tem vindo a ser alvo de intervenções e sondagens arqueológicas.

Procissão no Largo do Arrabalde

09.08.07 | blogdaruanove

 

   Fotografia sem data nem legenda no verso. Provavelmente da década de 1950.

   Esta procissão estará relacionada com uma eventual visita de um dignitário da Igreja a Chaves, ou com as celebrações da Páscoa, e não com a peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima a 16 de Maio de 1954, descrita da seguinte forma no Anuário de Chaves, número 5, do referido ano:

    "Ao chegar ao Jardim Público foi a passagem de Nossa Senhora de Fátima anunciada com girândolas de foguetes e dali para cima acompanhada por cerca de 50.000 pessoas.

   O trajecto pelas ruas Cândido Sotto Mayor, Madalena, Ponte, Arrabalde, Rua de Santo António, 1.º de Dezembro, Anjo, parte da Rua Direita e Praça de Camões, foi um delírio."

   Note-se o autocarro estacionado à direita, na então Rua 28 de Maio, actual Rua 25 de Abril. Nessa rua localizaram-se, durante alguns anos, os escritórios da empresa de viação Magalhães e daí partiam as suas carreiras para Braga.