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CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

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Pelos 125 anos da Associação Flaviense de Bombeiros Voluntários

02.07.14 | António Alves Chaves

 

1.ª Parte

 

No ano em que se comemora o 125º aniversário da sua fundação, impõe-se inscrever neste blogue um pouco da história desta Associação Flaviense de Bombeiros Voluntários.

Será a primeira de três publicações dedicadas a tão prestigiada instituição flaviense.

 


A necessidade duma corporação de bombeiros surgiu quando, na Travessa do Olival, em dezembro de 1873, deflagrou um incêndio de grandes dimensões.

 

 

No dia 5 de setembro de 1888, uma comissão de cidadãos flavienses, constituída por João Padrão, Bernardino Magalhães, Aníbal Barros, João Bravo, Francisco Martins, Carlos Oliveira e Ribeiro de Carvalho, apresentou uma petição, na Câmara Municipal, no sentido de se “organizar uma Companhia ou Associação de Bombeiros Voluntários”. 

 

 

 

Embora os estatutos, aprovados a 15 de março de 1890, mencionem apenas o ano de 1889, é certo que o dia 3 de fevereiro foi o dia da fundação desta corporação.


Com os estatutos aprovados, o 2.º sargento João Batista de Medeiros entrega à corporação um estandarte da sua autoria, benzido na Igreja Matriz em 3 de Fevereiro de 1891.

 

 

 

Júlio Montalvão Machado refere que, primeiramente, “houve secções (ou estações/esquadras) distribuídas pela vila”. Segundo escritos e fotografias da época, chegámos à conclusão que existiram cinco:

1ª Secção – Câmara Municipal (sede)

2ª Secção – Arrabalde/Rua do Tabolado

3ª Secção – Fosso do Picadeiro (à Avenida)

 

 

 

4ª Secção – Madalena (ao lado do edifício onde funcionou a Guarda Fiscal até 1967)

 

 

 

5ª Secção – Santo Amaro

 

A partir de finais de 1908, lia-se num jornal, existir uma estação central na rua do Tabolado que “vae ser supprimida, voltando a ser installada na Arcaria da praça-mercado uma estação de socorro”, passando a existir “uma estação de incêndios no populoso bairro da Magdalena”. 

 

 

 

Com esta localização mais provável das referidas estações/esquadras, podia, deste modo, ser mais eficaz o acudir com mais prontidão a qualquer eventualidade.