Cemitério Municipal. início do século XX.
29.06.06 | Fer.Ribeiro
Quando se construiu o Cemitério (em 1891), e quando foi tirada esta foto, este local era ermo, ainda nem sequer tería a companhia do "Texas" nas suas traseiras, dado que o comboio só chegou a Chaves em 1921, nos dias de hoje este sítio está bem dentro do perímetro urbano uma vez que a cidade estendeu-se bastante para este lado.
Uma foto quase centenária (97 anos), para os observadores menos atentos fica aqui uma dica, à esquerda da imagem vêm-se as traseiras da Capela da Lapa, e aquelas casa à direita eram as tais "coladas" ao Forte de S. Francisco. Como se pode ver na imagem, foram umas comemorações com pompa e circunstância, e o caso não era para menos, dado que foi um dos acontecimentos mais marcantes da História de Chaves.
António Granjo (ao centro na foto), embora talvez a maioria dos flavienses( em especial os mais novos) o conheçam apenas de nome, foi um dos mais ilustres filho da terra, desde jovem, nos tempos de estudante de Direito em Coimbra que se dedicou à política, ao que se consta era de ideias progressistas, lógico que a Implantação da República em 5 de Outubro de 1910 não lhe passou ao lado, enverdando pela carreira política que só não foi mais longa porque foi assassinado na chamada "Noite Sangrenta" de 19 de Outubro de 1921. As restantes pessoas que estão na imagem eram membros do Governo por ele presidido.
Já há algum tempo que não se publicava uma foto antiga da Ponte Romana, como felizmente os primitivos fotógrafos flavienses deixaram-nos bastantes imagens, aqui está mais uma e do tal lado menos apetecível para as câmaras. Há pormenor digno de realce, ainda não tinham feito as obras de terraplanagem e o seu consequente muro que hoje ladeia o rio, obras essas realizadas em 1936.
Uma imagem já com 1/4 de século, as diferenças são pouco significativas, o que é normal nos centros históricos das cidades, aos dois (2) edifícios que se vêm à direita foi-lhes alterada a cor após obras de restauro a que foram sujeitos, aquele reclame da "Sacor" tambem foi removido há já muitos anos, aliás, essa marca penso que já não existe ou tem outro nome. Foto de Dinis Ponteira.
Finalistas do Liceu mais os respectivos professores posam para posteridade, penso que foi tirada naquele jardim que nesta altura existia no Largo do Anjo, quanto à identificação de alguem, é tarefa um pouco difícil, uma vez que estes então jovens serão hoje octagenários, ou quase.
Como eu nasci em 1959, a minha idade não me permite lembrar-me desta equipa, ou seja, não cheguei a ver jogar nenhum destes craques, mas consigo reconhecer três (3) deles em cima Lino, Gualter e Bandeira, os quais conheci pessoalmente mas já reformados para o futebol, por isso, para se identificar mais alguem precisas-se da ajuda dos visitantes mais velhos.
Já aqui foi publicada uma foto desta mesma avenida mas de outro ângulo, com a objectiva virada para os BVSP, esta é virada para Sto Amaro.Quase todo o casarío que se vê na imagem do lado direito foi demolido, para dar lugar a prédios que em meu entender são muito altos em relação a largura da rua, mas já está, e não há nada a fazer porque o mais importante aqui é mostrar como isto era até há duas decadas atrás. Mais uma foto de Dinis Ponteira.
Juntamente com o Pavão , penso que tambem foi levado pelo António Feliciano para F.C. Porto ainda com idade de juvenil(?) chegando mesmo a internacional junior ainda ao serviço do FCP, em 1967-68 é emprestado ao Sp. Braga onde permanece mais duas (2) épocas, na época de 1970-71 regressa ao Desportivo de Chaves para fazer parte de uma boa equipa para "atacar" a subida à II Divisão, onde entre outros, figuravam Branco, Melo, Malano, Pinho, Lisboa, Amândio, Serginho.... O treinador era um senhor chamado Frederico Passos.