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CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

Antigo Convento, anos 20/30.

27.07.06 | Fer.Ribeiro
conv.liceu.jpgEste antigo convento, que penso ter sido construido no século XVII, já foi ao longo da sua história uma espécie de " pavilhão multi-usos", convento, museu, correios, escola primária(?), para em 1943 depois de várias alterações se aqui fixar o Liceu Fernão de Magalhães (hoje Escola Secundária). Voltando ainda ao Convento, acho que foi uma espécie de troca, onde hoje está o Forte de S. Franciscisco, existia um convento com o mesmo nome, ao que parece muito degradado, e em seu lugar foi construido o Forte e o "novo" Convento ficou já dentro das Muralhas Seiscentistas, nas "Freiras".

Chafariz da Madalena, 1980

27.07.06 | Fer.Ribeiro
chafariz-mad-1979.jpgEste "mui sui generis" chafariz tambem já "secou", foi construido ainda na década de 80 do século XIX, e numa época em que água canalizada era coisa que não existia (pelo menos a nível doméstico), estas pequenas infra-estruturas eram de extrema importância, com a "vulgarização" do saneamento básico foram entrando em declineo, mas não significa que sejam dotados ao abandono como é caso deste e de outros que há pela cidade, mas infelizmente tambem não é um fenómeno apenas de Chaves.

Arrabalde, início do século XX

25.07.06 | Fer.Ribeiro
arrab-cent.---.jpgEste "veículo top gama" preparava-se para entrar na Ponte Romana, quando foi captado pela rudimentar objectiva da época, esta foto é tão antiga, poderá até ainda ser do século XIX, e aquela rua que se vê à esquerda é nada mais nada menos que a Rua do Tabolado, que provavelmente nesta época tería a designação de Rua do Calau.

Maria da Anunciação

21.07.06 | Fer.Ribeiro
landainas.jpg
Maria da Anunciação, ou como era conhecida – Maria Landainas ou simplesmente Maria (Tia Maria), nasceu em 20.Fev.1898 e Morreu em 6.Out.1987.

Estava para aqui a pensar o que há para dizer sobre esta mulher e chego à conclusão o quão é difícil escrever sobre Ela. Difícil porque tudo que disser ao seu respeito vou ficar muito aquém da Grande Mulher que Ela foi. Popular, mulher do povo, humilde, mãe de muitos filhos sem nunca o ter sido, e “bronca” quanto bastasse para não deixar ninguém sem tecto, pão ou uma palavra… estórias da roda, e muitas estórias de encantar com horas difíceis de tempos difíceis, mas de festa, de muita festa, pois não havia festa, acontecimento, ajuntamento, inauguração ou recepção que não contasse com a sua presença, acho mesmo que em Chaves nada acontecia sem a sua presença.

É mais que merecida uma homenagem a esta Grande Mulher, não uma homenagem singela de um blog ou de um poeta ou artista, mas a homenagem pública e oficial, merecedora de nome de rua, largo ou travessa de modo a que o seu nome se perpetue para sempre na história flaviense e não morra com a memória dos que a conheceram.

E enquanto a merecida homenagem não aparece, vão restando as homenagens pessoais, como a que Armando Ruivo, ex-chefe das Finanças de Chaves, curiosamente não flaviense, lhe prestou em tela (cuja imagem hoje reproduzimos) e em soneto publicado em livro:

Maria Landainas

“Qual farrapo vagueando pela calçada,
Com marca bem exposta no debrum,
Usando, maltratado, sem pejo algum,
Era corpo de mulher de vida amarga.

Propus-lhe um retrato, mas nada honrada,
Opôs-se com remoque pouco comum,
Com a mão entre as pernas – disse: Hum!..
Faz-me um retrato, mas desta malvada!

Tal proposta em de barato foi dita,
Mas os traços do rosto ela consente
Que reflictam, no papel, sua dura vida.

Então chorou com o retrato em frente
Quem, sem parir, foi mãe conhecida
Por Landainas ou Maria simplesmente”

E da minha parte só me resta agradecer à filha da Tia Maria (a Lúcia) e ao Armando Ruivo, a colaboração prestada para que este post fosse possível.

F.R.

Visita de Américo Tomás à cidade de Chaves em 1970

17.07.06 | Fer.Ribeiro
357.bl.jpg
A foto documenta uma daquelas manifestações espontâneas que costumavam ocorrer no estado novo aquando da visita de um membro importante da República. Neste caso e o caso não era para menos, era o mesmíssimo e então Presidente da República Américo Tomás (de nome completo Américo de Deus Rodrigues Thomaz, o último Presidente da República do estado Novo) que então visitava a cidade de Chaves, mais precisamente em 1970 e, eu pessoalmente, lembro bem esta data, pois algures (ali para os lados da Sociedade) e então ainda um puto de 11 anos, estava no meio desta multidão, bem como todos os estudantes de todas as escolas que fomos convocados para a recepção.

Aproveitou-se a visita do Presidente da República para inaugurar a recém alterada Praça de Camões, a mesma dos dias actuais em que o Duque passou a ser o seu objecto principal com a sua espada ao alto.

Terreiro de Cavalaria, final dos anos 70.

11.07.06 | Fer.Ribeiro
fotosmeur doc (52).jpgO Jardim do Bacalhau e o edifício militar fizeram companhia um ao outro durante várias décadas, o jardim é menos antigo, talvez da década de 30, o edifício era mais antigo, talvez do final do século XIX e foi demolido no início dos anos 80, até era "feióte" e sem qualquer interesse arquitectónico, a sua demolição até permitiu o alargamento do jardim.

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