Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

Reconstrução do Baluarte do Picadeiro, 1968.

31.03.07 | hpserra

 

 Durante a decada de 60, iniciou-se a reconstrução das muralhas que em vários pontos da Cidade; Picadeiro, Forte S. Francisco, Rua do Poço, encontravam-se num estado de degradação muito avançado. Aqui nesta imagem, vemos já a fase terminal da reconstrução do Baluarte do Picadeiro, entre o Quartel dos B.V.S.P. e a Esquadra da P.S.P., repare-se lá em baixo ao fundo, Raposeira, Hospital e Aregos, não havia qualquer prédio de habitação, apenas as casas das respectivas quintas. 

 

Grupo Desportivo de Chaves, epoca de 1949-50.

30.03.07 | hpserra

 

 Em primeiro lugar, o "ChavesAntiga" quer aqui esclarecer o seguinte: pensamos que esta foto será a primeira(s) equipa(s) do Desportivo, contudo, não temos a certeza, e socorremo-nos no seguinte: o emblema do Atlético era a Cruz de Cristo, dado que era filial do Belenenses, o do Flavia era algo semelhante ao do Desportivo e (ou) ao da Cidade, ora, se repararem nas camisolas dos craques, não se vislumbra nenhum desses emblemas atrás referidos, alem disso, comparamos com uma foto aqui publicada em Novembro de 2005 (ver arquivo) da qual temos a certeza que se trata do GDC, e em que o equipamento é igual a este. Foto gentilmente cedida por Fernando Rua Alves.

 

* Em baixo esq/drt: ......, Lelo da "Tenda", Varico, Setas, Gualter, Xico Faiões e Lelo Galego

 Em cima: Ramiro Amorim, Amâncio, Flávio "Larufas", João "Barbeiro", Xico Barreira, Mário Esteves, Silvino, Gualter (Correeiro), Bandeira, Fonseca da Silva, Zé da Avó e Quina Falcão.   

Piscina do Tabolado, anos 80.

28.03.07 | hpserra

 

 Nós flavienses, não somos nem nunca seremos contra construção desta(s) infra-estrutura(s), porque durante decadas, quando se falava em piscina, era apenas de Vidago, e era privada, e realmente era necessária uma piscina municipal. Agora, o que se coloca em causa é o local onde ela foi construida e os danos que causou ao Jardim do Tabolado, alem disso, fica no leito de cheia, no entender do "ChavesAntiga", a sua localização ideal sería onde está o "Mamarraxotel".

Zona das Termas, 1953.

27.03.07 | hpserra

 

 No seguimento do que foi publicado no anterior artigo, cá estão as Termas depois das tais grandes transformações, já com o actual Buvete (à esquerda) construido, a "Pensão Jaime" onde actualmente se encontra, e não visível na imagem, mas já se tinham construidos os (provisórios) balnearios, neste último edifício, funcionou mais tarde o Ginásio Clube de Chaves.

Antigo Pavilhão Termal, anos 30/40.

26.03.07 | hpserra

No início dos anos 50, toda esta zona sofreu profundas alterações, a começar pelo Pavilhão Termal que aqui vemos em primeiro plano, até era bastante bonito, mas possivelmente já pouco funcional para as necessidades de então, foi talvez a partir desta altura que se começou a rentabilizar mais as qualidades destas águas, construiram-se tambem os primeiros balnearios.  O edifício que vemos à direita, eram as primitivas instalações da "Pensão Jaime", tambem este foi demolido nessa mesma epoca,  o Ribelas, foi desviado para o lado juzante da "Ponte Nova" que tinha sido recentemente construida.

 

Aspectos das Termas de Vidago

25.03.07 | blogdaruanove

Vidago - Vista geral. Postal circulado em Agosto de 1935. Edição de Germano Augusto Costa, Filhos. Impresso na Alemanha.

 

A Companhia das Águas de Vidago foi instituída em 1870, após a Câmara de Chaves ter aberto concurso para concessão de alvará de exploração das fontes descobertas em 1863 e  situadas em terrenos entretanto adquiridos pelo município. No entanto, a concessão de exploração termal apenas seria concedida em 2 de Março de 1893. Durante essas duas décadas, a fama terapêutica das águas consolidara-se e Vidago tinha-se estabelecido como estância balnear. O Grande Hotel de Vidago fora inaugurado em 1874, junto à Estrada Real, e o rei D. Luís (1838-1889) hospedar-se-ia no hotel, pela primeira vez, no ano seguinte. Em 1884 também seu pai, o velho rei-consorte D. Fernando (1819-1885), aí se hospedaria, na companhia da sua segunda esposa, Elise Hemsler (Condessa de Edla, 1836-1929).

 

Vidago Palace Hotel - Escada Nobre. Postal emitido por editor desconhecido na década de 1910.

 

Durante o final da monarquia, Vidago conheceu novo desenvolvimento e em 1908 iniciou-se a construção do Vidago Palace Hotel. Pouco depois, o médico António Teixeira de Sousa (1857-1917; presidente do conselho, 1910), que desempenhara já vários cargos como ministro desde o início do século, viria a ser nomeado primeiro-ministro. Anteriormente, Teixeira de Sousa havia sido administrador da Companhia das Águas de Vidago e director termal das Pedras Salgadas, até 1897. O edifício do hotel, cujo projecto inicial parece ter sido do arquitecto Ventura Terra (1866-1919), inaugurou-se em 1910.

 

Vidago Palce Hotel - Restaurante. Postal emitido por editor desconhecido na década de 1910.

 

Ventura Terra, um arquitecto minhoto, foi também o autor de vários edifícios de Lisboa galardoados com o Prémio Valmor (em 1902, 1906, 1909 e 1911), bem como da Maternidade Alfredo da Costa, da Sinagoga e do Teatro Politeama, em Lisboa, e da Igreja de Santa Luzia, em Viana do Castelo. No entanto, o eventual êxito do hotel ressentiu-se da mudança política e de hábitos de lazer que a instituição da República trouxe em Outubro de 1910, embora no fim dessa década as estâncias das Pedras Salgadas e Vidago voltassem a florescer, atingindo um período áureo já na década de 1930. Em 1936 inaugurou-se o green de Vidago, campo de golf que apresentava desenho do consagrado arquitecto paisagista  Philip Mackenzie Ross (1890-1974). O Palace Hotel encontra-se actualmente encerrado para remodelação, através de um conjunto de intervenções, previstas para as Pedras Salgadas e Vidago, assinadas pelo famoso arquitecto Álvaro Siza Vieira (n. 1933). Os projectos podem ser consultados por intermédio de ligações que se encontram no site oficial do hotel, http://www.vidagopalace.com/.

 

Vidago Palace Hotel - Cozinha. Postal emitido por editor desconhecido na década de 1910.

 

De acordo com o relatório Águas de Portugal em 1940, de Luiz Acciaiuoli, as termas de Vidago foram frequentadas por 1.153 aquistas nesse ano e as de Salus por 153. (As Pedras Salgadas foram frequentadas por 1.430. Chaves não dispunha de registos oficiais.) Na altura, o  corpo clínico das termas de Vidago era constituído pelo director clínico, Luiz de Morais Sarmento, pelo médico adjunto, Ismael Gambôa e pelo médico analista João de Morais Sarmento. As termas de Salus tinham como director clínico Maximino Correia.

 

Arquitecto Ventura Terra (1866-1919)

Postal com cercadura de inspiração Arte Nova, circulado para o Uruguay em Outubro de 1905.

Edição de F. A. Martins, Lisboa.

Capela de Nossa Senhora da Lapa, 1959.

24.03.07 | hpserra

 

Era este o estado desta Capela, e dos restantes monumentos em finais dos anos 50, aqui ao lado o seu vizinho Forte de S.Francisco inclusive, só no início dos anos 70, a tal 1ª fase do restauro de vários monumentos, é que esta Capela e todo este local começou a ficar com um aspecto muito mais apresentável. Actualmente, o que dá muito mau aspecto para quem visita este local, são 2 edifícios; o da antiga Escola Primária e do antigo Grémio da Lavoura.

Mercado Municipal, 1970.

23.03.07 | hpserra

 

 O Mercado Municipal, ou a "Praça", esteve primitivamente instalado no Arrabalde, onde está agora o Tribunal, em 1950 foi transferido para aqui( que foi a primeira grande tareia que levou o Olival que durante décadas deu nome à Rua), e aqui ficou até 1986, sendo deslocado para  a zona do Estádio Municipal, onde actualmente se encontra. Em seu lugar, foi construída uma "obra-de-arte" do urbanismo, assunto já aqui falado, e nem adianta "bater mais no ceguinho". Mas tambem, uma coisa é certa, com o crescimento do parque automóvel de 1986 para cá, imaginem o caos que sería este local, nos dias de hoje, em dia de feira, era impensável.

Grupo Desportivo de Chaves, epoca de 1972-73.

22.03.07 | hpserra

O  Desportivo Chaves tem vindo a ser recordado aqui no "chavesAntiga" com alguma regularidade, e este plantel que aqui vemos, da epoca de 1972-73,  escreveu uma das páginas mais interessantes da história do Clube, por duas razões: porque foi a equipa da subida à 2ª Divisão depois de 12 anos de "exílio" na 3ª, a segunda razão: vindo de epocas anteriores, 1970-71 e 1971-72 com planteis caros e sem conseguir o tão desejado objectivo da subida, nesta epoca, a Direcção liderada pelo Eng. Luis Gonzaga C. Fernandes reduziu drasticamente os salários e apostou-se na prata da casa, com apenas 2 jogadores de fora, Jorge (g.r.) e Roma, ambos emprestados pelo F.C. Porto, resultado final: subiram à II Divisão.

Em cima, esq/drt: Duque(g.r.), Zé Albano, Malano, Albino, Alcino e Eduardo, em baixo: Lisboa, Guedes, Oscar, Rendeiro e Cruz.

Escadas do Postigo das Manas, 1960.

21.03.07 | hpserra

 

Esta fotografia tem quase meio século, e reparem como as "FAMOSAS RUÍNAS HISTÓRICAS", já estavam em ruínas. Nós já aqui há algum tempo sugerimos que o IPPAR classifique este quarteirão como património histórico, ou então que deixe aqui construir um mamarracho "igualzinho" aquele que está no cruzamento das ruas do Sol/Tabolado, é apenas uma questão de simetría, nós achamos mesmo que ficaría mais harmonioso.

Pág. 1/3