Estavamos no ano de 1965, os tais loucos anos do "pop-rock" ou do "ye-ye", como queiram, um pouco por todo lado surgiam conjuntos musicais formados por jovens, cujo reportório assentava essencialmente em musicas anglófonas ( pop-rock), francófonas, hispanicas e itálicas, eram as modas da época. Os "Leaders" ainda duraram até ao início dos anos 70 mas com a nova designação de "New Leaders", e integrando outros elementos como; Agostinho Gomes ("Redes")-guitarra, António Pereira-orgão, Arnaldo Pereira-saxofone, e Carlos Branco-voz.
* Foto gentilmente cedida por António Pereira.
A Linha do Corgo, cujo terminus era aqui em Chaves, começou a ser construida em 1906 com o troço Régua-Vila Real, e assim foi sendo construida por fases, até ser terminda em 1921, data em que finalmente chegou a Chaves. Nessa epoca, esta via ferrea foi extrema importância para toda a esta Região, mas acontece que com passar dos anos começou a tornar-se obsoleta, isto visto obviamente de um ponto de vista funcional porque convem não esquecer que este trajecto, Régua-Chaves era paradisíaco, sem exagero nehum. Em 1978, há uma tentativa pouco conseguida de modernizar a Linha, substituindo as locomotivas a vapor por diesel, para em 1990 ser defenitivamente encerrada.
Esta rara fotografia, será de finais do século XIX ou do início do século XX, o Arrabalde, teria nesta epoca o nome de Arrabalde das Couraças ou Praça Rui e Garcia Lopes. Logo à esquerda da imagem vê-se a Rua do Tabolado que nessa altura se chamava Rua do Calau, uma belíssima imagem já centenária.
Inicialmente chamado de Escola Central, e primitivamente instalado na Rua do Poço ainda na primeira década do século XX, mas por pouco tempo, porque ainda antes da Implantação da República "assentou arraiais" no Anjo, e aqui se manteve até à primeira metade dos anos 40, altura em se mudou para as Freiras. Este edifício foi demolido já em finais dos anos 60, já num estado de degradação muito adiantado.
Esta rapaziada, que na altura eram uns "teenagers", hoje já andarão perto do meio século de existência, estavamos ainda na ressaca do 25 de Abril, Descolonização, PREC... e alguns dos intervenientes desta bela foto, eram oriundos das ex-colónias, neste caso de Moçambique, e trouxeram de lá o "bichinho" do basquete, desporto que nessa antiga colónia portuguesa tinha bastante expressão. Mas vamos à apresentação do plantel: em cima sentido esq/drt- Fernando Ribeiro, Chico, Quim Lavrador, Abelha e Baptista; em baixo: Guedes, Mário, Jorge "Bilhas" e Luis Filipe.
o Flávia Sport Clube, um dos embriões do Grupo Desportivo de Chaves, foi primeiro Clube a existir em Chaves, em 1922, para pouco mais de uma década depois se extinguir, em 1938 volta à actividade, sendo esta fotografia mais ou menos dessa época, ou seja, finais dos anos 30 ou início dos anos 40, quanto aos craques que aqui vemos são: esq/drt- Romão, Granjeia(g.r.) e Redes.
* Mais uma imagem extraída do livro: " RECORDANDO PARA FAZER HISTÓRIA" de António Saldanha e Álvaro Coutinho.
Durante a grave crise económica que afectou Portugal no final da I Grande Guerra e, essencialmente, nos anos imediatos ao pós-guerra, muitos cidadãos resolveram amealhar as moedas que se encontravam em circulação, visto que o valor do seu metal era superior ao próprio valor facial das moedas.
Verificou-se, assim, uma falta significativa de moedas de valor facial mais baixo, pelo que, principalmente entre 1919 e 1922, várias instituições emitiram cédulas que vieram suprir essa escassez de trocos. Câmaras Municipais, Associações Comerciais e Industriais, Misericórdias, Mercearias, Papelarias, centenas de instituições, emitiram essas cédulas, cujo valor variava, na sua maioria, entre um e vinte centavos.
Na, então, vila de Chaves várias foram as entidades emissoras. Entre elas, a Câmara Municipal, o Celeiro Municipal, a Casa Barata (de António J. Barata), a Casa Pereira (no Anjo) e a Tipografia Mesquita (também no Anjo).
As cédulas de 5, 10 e 20 centavos emitidas pela Câmara de Chaves, ao contrário do que aconteceu com muitas outras, não reproduzem qualquer motivo directamente relacionado com a localidade e a sua história, exceptuando o brasão da vila e o Grande Colar da Torre e Espada, nem ostentam data. Foram, no entanto, emitidas durante o período em que o general Ribeiro de Carvalho exerceu o mandato de presidente da Câmara, como se pode verificar pela assinatura, no início da década de 1920.
A decoração com as alegorias ao Comércio e Indústria, numa face, e os motivos marítimos e neo-manuelinos, noutra, terá sido executada pelo consagrado artista Alfredo de Morais (1872-1971), a que eventualmente corresponderá a assinatura A. Moraes.
O Tabolado, um belo Jardim construido no início dos anos 60, onde outrora era a Feira do Gado e Matadouro, foi a partir de finais de 70's alvo de intervenções muito desastrosas, como a colocação de Piscina, Courts de Tenis, Discoteca, e até a Feira dos Santos aqui esteve ( esta última então, não lembra o Diabo!!!). É claro que tudo isto reduziu e degradou consideravelmente este Espaço Verde, mas valha-nos que o desaparecimento da antiga Garagem Moderna, e todos aqueles barracões muito degradados, até o prolongou um pouco, mas a "subtracção" feita anteriormente, foi consideravelmente superior ao tal prolongamento.
Até ao século XVII, era assim a Praça de Chaves, uma espécie de rectângulo cujos limites eram na actual Rua do Postigo das Manas (esta já ficaría do lado de fora) a nascente, e a Rua da Tulha a poente, a Rua do Poço era extremo sul, e Rua do Bispo Idácio era o extremo norte. Aquela torre brazonada, sería mais ou menos à entrada da Rua Direita, e a outra torre lá mais atrás à direita, era (mais ou menos) no actual Largo do Anjo. Em conclusão: uma belíssima gravura.
* Esta gravura foi extraida do livro: "CRÓNICA DA VILA VELHA DE CHAVES", de Júlio Montalvão Machado.
Ai, ai, que saudades!! Em pleno Verão com esta quantidade de água toda!!! Hoje será possível? Claro que não!! Esta linda imagem, terá 30 e muitos 40 anos, quantos de nós ao olharmos para esta foto, nos vem logo à lembrança aquele "cheirinho" a Rio, aquela sombra densa e fresca que davam aquelas árvores (ulmeiros) mandadas cortar, sabe-se lá porquê !!!, o coaxar das rãs, os barcos do "Redes" e do "Lombudo", os matraquilhos do Américo, os pescadores com a "cestinha" das minhocas, as lavadeiras.....
Do bons velhos tempos, praticamente, apenas resta a a bela "Top Model",..... vá lá!!!
Até 1999, data da supressão das fronteiras dos países da União Europeia, este local, era um (1) das dezenas (?) de postos fronteiriços que havia entre Portugal e Espanha, hoje continua a passar-se por aqui, mas sem qualquer controlo, mas nem sempre foi assim. Ainda hoje se contam bastantes histórias passadas aqui bem perto, ou seja, pela "porta do cavalo", desde contrabandistas, refugiados políticos, emigrantes clandestinos... etc, havia tambem o delito menor, que consistia em ir passar a tarde ao Açude e dar um "saltinho" a Fezes de Abajo em fato de banho, e regressar com umas "Lois" vestidas.
Foto gentilmente cedida por Domingos Pires.
Este belo postal, terá seguramente três (3) decadas, ou perto dissso, e em comparação com actualidade, as diferenças serão tambem seguramente muito grandes, basta olhar para a imagem e dá logo para notar que o Rio (ainda) gozava ainda de boa saude, aquelas plantas verdes (limnos), eram sinónimo de vida. O Tâmega está a precisar de ir ao médico.
Não há duvida que por vezes os comentários aqui deixados são a mais valía, isto a propósito do anterior artgo sobre as Freiras nos 30. Este edifício que aqui vemos, foi onde se instalou primitivamente o Liceu de Chaves, em 1907, poucos anos depois, 1913 (?), talvez por ser exiguo ou insuficiente já para as necessidades de então, mudou-se para o Largo do Anjo, passando este edifício a ser a Escola Primária Central Feminina, mas, uns anos mais tarde, não muitos, talvez por que o seu estado de conservação não era já muito fiável, esta Escola passou para as Freiras. Mas num caricato "vai-vem", as raparigas tiveram que voltar para aqui, por uma muito discutível decisão camarária já a pensar em instalar o Liceu nas Freiras. Só nos finais dos anos 40, com a construção das escolas primárias do Caneiro, Estação e Santo Amaro é que definitivamente se resolveu o problema.
Um belo e raro postal em sépia, que nos mostra o início do já defunto jardim, e a construção do então Quartel dos BVF e da GNR, repare-se que à direita ainda não existiam os edifícios da CGD e dos CTT, construidos já nos anos 40/50. A título de curiosidade, e a propósito dos Bombeiros, nesta altura apenas existia uma corporação, os BVSP, surgem em 1936, fruto de divergências internas nos BVF.
Até às primeiras decadas do século XX, Chaves ainda encontrava quase na sua totalidade dentro das Muralhas, esta bela fotografia é uma prova disso, e repara-se no ar tão campestre deste local, quintas e hortas, com o Ribelas a passar por aqui, ou seja, o seu curso natural. Em comparação com a actualidade, este local sofreu uma alteração total, sem exagero.
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