Como estamos na epoca da Feira dos Santos, publicamos, pelo segundo dia consecutivo uma foto do importante evento que nesta altura, 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro, se realiza em Chaves. Como podem reparar, este local é o Terreiro de Cavalaria, mais popularmente conhecido por "Jardim do Bacalhau", na imagem vemos as famosas velhas barracas de madeira que já há bastante tempo que foram substituidas por outras mais modernas e funcionais.
* Foto da Colecção Particular do Dr. Reis Morais.
Tal como se pode ver à direita da imagem, as velhas barracas de madeira anunciavam os preparativos para Feira dos Santos, há quem diga que já não tem o encanto de outrora, mas que ainda continua a ser um evento muito importante para o burgo flaviense e a sua região, disso tambem não temos dúvidas, inclusive, são muitos os espanhois que tambem a visitam.
*Foto da Colecção Particular do Dr. Reis Morais.
As Festas de S. Lázaro em Verin, sempre foram muito frequentadas por flavienses, há decadas que é assim, imensas pessoas de Chaves, todos os anos em Março, altura em que se realiza o famoso evento, dão lá uma saltada, antigamente, fazia sempre parte da Festa um jogo de futebol Desp.Chaves-Verin, que muitas vezes terminava à tareia, a fazer lembrar os livros/filmes do Astérix. Na imgem, vemos um grupo de flavienses a divertirem-se, vamos ver se alguem consegue identificar alguem.
* Esta foto foi gentilmente cedida por Fernando Marques.
Uma invulgar foto tirada a partir do Forte de S. Neutel, já com diferenças bem notórias em comparação com actualidade. Repare-se logo em primeiro à esquerda a Quinta da Formiguinha, o Campo da Feira e a Quinta da Saude, tudo isto já desapareceu dando lugar a prédios, outro pormenor digno de realce é fumo do "Texas" a vapor que estaría nos seus últimos tempos, dado que em Janeiro de 1978 começou a circular a versão a diesel.
Estas imagens são da decada de 1970, trata-se de um convívio entre taxistas flavienses e de Verin, que começou num jogo de futebol e acabou num jantar, presume-se que tenha sido "só dieta", "pescada cozida e água", não sabemos o resultado deste jogo, oxalá que tenham sido os nossos a ganhar, a avaliar pelas caras bem dispostas, a arbitragem não teve casos,independentemente do resultado.
*- O "ChavesAntiga" agradece ao Senhor José Pimentel Sarmento, guarda-redes dos taxistas flavienses a cedência destas belas fotos, que carinhosa e popularmente é conhecido por outro "nome", tentem adivinhar quem é por que é "difícil".
Ora aqui está mais um exemplo de intervenção infeliz, realmente, os nossos monumentos, acabam por ser verdadeiros herois, porque, para chegarem aos nossos dias, tiveram que suportar um pouco de tudo: o desgaste natural/inerente ao tempo, as intempéries, e se calhar, o pior de tudo, as intervenções desastrosas. Neste caso, a Igreja de Nª Sra. da Azinheira em Outeiro Seco, um belo exemplar da Arquitectura Românica, felizmente, não foi irreparável, na decada de 1940 foi alvo de obras de restauro que lhe devolveu a sua traça original à fachada principal.
Numa epoca em que pavilhão gimnodesportivo era coisa que ainda era uma miragem em Chaves, este campo era um dos locais (o outro era no Liceu) de grandes "duelos", sendo sempre o mais apetecível o "derby" "Escola-Liceu", esta equipa foi apelidada de "Team Maravilha", dado que era quase imbatível, nem mesmo os "inimigos" de Vila Real escaparam de algumas tareias. Quanto aos nomes destes craques, "ChavesAntiga" até sabe alguns, mas desta vez deixamos essa tarefa para os visitantes-comentaristas.
No final da década de 1940, a Zona das Termas, sofreu profundas alterações, tais como a construção da Ponte Eng. Barbosa Carmona("Ponte Nova"), as chamadas avenidas novas, o desvio do Ribelas para o lado jusante da recem construida Ponte, e finalmente a construção do actual Pavilhão Termal. Supomos que esta imagem se trata de um improvisado Buvete enquanto se construía o definitivo e ainda actual, ao fundo da foto, são visíveis as traseiras da antiga Pensão Reina e a "Ponte Nova".
Para celebrar a ascensão do Grupo Desportivo de Chaves ao 1.º lugar da Série A da II Divisão recordam-se velhas glórias do clube, reproduzindo-se um boletim do Totobola de 1987.
Nesse ano, o Desportivo estreou-se na Taça UEFA (jogo 9 deste boletim), defrontando e eliminando o Universitatea Craiova, da Roménia. Depois de ultrapassar este adversário, acabou por ser afastado da competição pelo Honved, da Hungria.
Mais uma fornada do Desportivo, esta da epoca de 1964-65, e logo à primeira vista são facilmente reconhecíveis na fila de cima; o 5º sentido esq/drt, Carlos Branco, defesa-central de grandes recursos que fez carreira no Clube, assim como o 1º na fila de baixo sentido esq/drt, Albino, este já falecido, e há mais caras conhecidas, mas, "ChavesAntiga" vai precisar da ajuda do costume. E é claro, não esquecendo o "popularíssimo" Albano Lopes, aqui a posar com os então "putos" dos juniores. A propósito desse "icone" do Desportivo que dá pelo nome de Albano Lopes, um dia destes, há-de ter aqui o devido destaque, não está esquecido.
Estes traquinas que aqui vemos, actualmente, terão pelo menos quarenta e muitos anos, mas há rostos, que mesmo passado tanto tempo, são facilmente identificáveis, O "ChavesAntiga", com a ajuda da sua memória de elefante consegue reconhecer na fila de baixo e logo em primeiro plano os primos Carlos e Cristina Vidal( esta recentemente falecida), Toni Lopes e José Firmino (filho do homónimo), as senhoras que estão vestidas de igual indumentária eram auxiliares do Jardim-Escola, a da esquerda chamava-se Lucília. Talvez os visitantes-comentaristas reconheçam mais alguem.
O século XX , foi assolado por duas (2) guerras mundiais, 1914-18 e 1939-45, tendo Portugal participado apenas na de 1914-18, calcula-se que terão perdido a vida pelo menos 9.000 portugueses, e só na Batalha de La Lys em Abril de 1918 terão morrido mais de metade. A tragédia atingiu tamanhas proporções que fez com que em quase todos os concelhos do País se erguesse um monumento em homenagem aos que tombaram neste conflito. Na foto, vemos um grupo de flavienses a posar para a posteridade, presume-se que esta foto tenho sido tirada alguns anos após a Guerra.
Se não fosse aquele pormenor da passagem que aqui existia que ligava um lado ao outro da Rua, talvez esta fotografia não tivesse tanto interesse, dissemos existia, porque a tal passagem foi removida há já alguns anos, muito provavelmente, o seu estado de degradação dava sinais de risco de derrocada. Como já devem ter reparado, e ainda que mal se veja, o edifício que está à esquerda é seguramente o mais fotografado da Cidade, dado fica mesmo em cima da Ponte Romana.
Como estamos na altura da Feira dos Santos, nada melhor que recordar através de uma foto dos já idos anos de 1970, se bem que o nucleo central de tão importante evento nunca foi no Arrabalde. Como todos nós flavienses sabemos, esta Feira, sempre teve como as suas principais centros de atracção no final da Rua de Sto. António, Terreiro de Cavalaria (Jardim do Bacalhau), Avenida dos Aliados e Largo do Monumento aos Mortos na I Guerra Mundial, mas com o passar dos anos, o espaços nos locais anteriormente referidos, foram parte deles urbanizados, pelo que teve ser um pouco deslocada para o Largo da Estação e Lapa.
A destruição da Quinta dos Machados foi sem a menor dúvida o maior crime urbanístico perpetrado em Chaves, em termos ambientais foi uma autentica agressão, porque desapareceu uma enorme mancha verde para dar lugar a uma enorme mancha de cimento.
O(s) autore(s) de tão hediondo crime devia(m) sentar(em)-se no banco dos réus e ser(em) julgado(s). Mas infelizmente, é um mal bem nacional, crimes como este, há muitos por todo o nosso País. Se Camões escrevesse "Os Lusíadas" no século XX, não diría - " Este belo jardim à beira-mar plantado"-, mas sim "- este belo jardim de eucaliptos e mamarrachos à beira-mar plantado"-.
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