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CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

CHAVES ANTIGA

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Auto-Viação do Tâmega, anos de 1960.

30.07.08 | hpserra

                    

 

A  Auto-Viação do Tâmega, é uma importante empresa flaviense de transportes fundada em 1944 por Teodoro de Freitas e Alberto Augusto Antas, tendo começado com apenas um autocarro que fazia o percurso Chaves-Vinhais, e aos poucos, foi crescendo, sendo nos tempos de hoje uma empresa com um raio de acção já bastante considerável, em especial no Norte do País. Mas vamos à foto, é da década de 1960, e tirada numa excursão a Fátima.

 

Praça de Táxis do Arrabalde, década de 1970.

22.07.08 | hpserra

 

Actualmente, existem várias pequenas praças de táxis um pouco por toda a Cidade, mas durante várias décadas apenas existia esta  em pleno Arrabalde, e embora esta foto não seja das mais antigas, poderá ainda ser do tempo de alguns históricos e muito populares taxistas. Alias, esta fotografia foi cedida por um deles e dá pelo nome de José Pimentel Sarmento, ainda está em actividade, e será nos dias de hoje (se o Sr. Casas já se retirou) o  mais antigo,  quem será?

Cheia do Tâmega, década de 1990.

19.07.08 | hpserra

 

Embora com cada vez menos frequência, devido a alterações várias, algumas delas, intervenções desastrosas, Chaves e outras localidades banhadas pelo Tâmega, habituaram-se às cheias do Rio, e contrariamente ao que muita gente supõe,  as cheias não são nocivas,  pelo contrário, tanto para a agricultura como para as albufeiras das barragens são benéficas. O problema é que se negligencia por completo que pode haver anos cujos índices de pluviosodade são muito elevados, e não se deve sufocar as linhas de água, como construir muito próximo delas, conclusão: o defeito não está na Natureza, mas sim no Homem.

Equipa de Ciclismo do Ginásio Clube de Chaves, 1979.

15.07.08 | hpserra

 

A popularíssima modalidade que é o Ciclismo, nunca passou indeferente aos flavienses, a prova disso era o entusiasmo que causava a passagem da Volta a Portugal por Chaves, essa grande prova velocipédica do Desporto Nacional que nos tempos de hoje não tem o encanto de outrora, esta actual devería até chamar-se de " Volta Parcial a Portugal em Bicicleta", bom, mas isso são contas de outro rosário, vamos ao tema principal deste artigo. Esta era a Equipa de Ciclismo do Ginásio Clube de Chaves do ano de 1979. Vamos à apresentação dos protagonistas: esq/drt- Manuel Cepeda, Zé Bexigas, Tó, Luis António, Zé Ferreira, ?, ?, Jacinto, José Lopes, Carlos Barros e José Cepeda.

 

Foto gentilmente cedida por José Lopes

 

 

Rua do Tabolado, 1961.

12.07.08 | hpserra

 

Estavamos no ano de 1961, um Senhor chamado José Correia, ou melhor, o popularíssimo "Lombudo", do qual só se  vê a sua sombra, resolve fotografar este quarteto mesmo em frente à sua oficina de bicicletes. Quarteto esse que vamos apresentar: esq/drt- Antunes ( que tinha uma oficina de bicicletes nao Campo da Fonte), Anibal Augusto Milhais* ( "Soldado Milhões"), José Lopes ( Neto do Fotógrafo) e José Ferreira ( tinha uma oficina de máquinas de costura nesta Rua).

 

 

Foto gentimente cedida por José Lopes, Neto do "Lombudo"

 

 

 * O Soldado Milhões

Nesta batalha a 2ª Divisão do CEP foi completamente desbaratada, sacrificando-se nela muitas vidas, entre os mortos, feridos, desaparecidos e capturados como prisioneiros de guerra. No meio do caos, distinguiram-se vários homens, anónimos na sua maior parte. Porém, um nome ficou para a História, deturpado, mas sempiterno: o Soldado Milhões.

De seu verdadeiro nome Aníbal Milhais, natural de Valongo, em Murça, viu-se sozinho na sua trincheira, apenas munido da sua menina, uma metralhadora Lewis, conhecida entre os lusos como a Luísa. Munido da coragem que só no campo de batalha é possível, enfrentou sozinho as colunas alemãs que se atravessaram no seu caminho, o que em último caso permitiu a retirada de vários soldados portugueses e ingleses para as posições defensivas da rectaguarda. Vagueando pelas trincheiras e campos, ora de ninguém ora ocupados pelos alemães, o Soldado Milhões continuou ainda a fazer fogo esporádico, para o qual se valeu de cunhetes de balas que foi encontrando pelo caminho. Quatro dias depois do início da batalha, foi encontrado por um médico escocês, que o salvou de morrer afogado num pântano.

Regressado a um acampamento português, um comandante saudou-o, dizendo o que ficaria para a História de Portugal, "Tu és Milhais, mas vales Milhões!". Foi o único soldado português da 1ª Guerra Mundial a ser condecorado com o Colar da Ordem da Torre e Espada, a mais alta condecoração portuguesa existente.

 

Tombo Iconográfico e Genealógico

12.07.08 | blogdaruanove

 

Todos nós estamos habituados à frequência com que os registos heráldicos e genealógicos nos recordam a suposta grandeza e vetustez das famílias fidalgas e constantemente nos remetem para o prestígio conotativamente partilhado e derivado da epopeia camoniana –  "As armas e os barões assinalados..."

 

Mas a verdade é que o próprio Luís Vaz de Camões tinha origens menos ilustres do que muitos daqueles que se revêem no prestígio da sua épica e terá sido inclusivé, de acordo com os estudos do falecido brigadeiro (major-general) Calvão Borges, originário de uma família que viveu em Nantes, Chaves.

 

Não será talvez desprovido de certo sentido recordar e registar, assim,  nomes e imagens de pessoas cujas vidas e histórias terão passado à margem da grande História e mesmo da história regional flaviense.

 

Compartilhamos por isso, hoje, a imagem e o nome de uma pessoa cuja memória foi recuperada de um velho álbum fotográfico. Nada mais sabemos sobre ela do que aquilo que consta da inscrição manuscrita no verso da fotografia: Candida Teixeira da Costa Gomes, / Rezidente em Couto de Ervededo / Tras os Montes Chaves / Portugal / 22/10/920.

 

Registem-se ainda os dados relativos à casa fotográfica que processou esta imagem, conforme se podem observar no cartão – E. Fernandes, R. de Sto. António, 55, Chaves. Como muitas pessoas deduzirão, trata-se da casa fotográfica que antecedeu a actual Foto Riviera.

 

Pelourinho de Chaves

10.07.08 | blogdaruanove

 

Bilhete postal circulado de Tronco (via Chaves)  para Lisboa, em Setembro de 1942.

Edição da Foto Alves, Chaves.

 

Um dos monumentos mais representativos  da cidade, razão pela qual é também um dos mais fotografados, o Pelourinho de Chaves encontra-se sistematicamente reproduzido nas escassas obras publicadas sobre esta temática.

 

Reproduz-se abaixo a capa de uma dessas obras – Pelourinhos de Traz-os-Montes (1936), de Nuno Catharino Cardoso (1887-1969), o qual é também o autor de alguns desenhos (com uma peculiar noção da perspectiva) que ilustram o opúsculo.

 

 

Dr. Mário Gonçalves Carneiro, o "Homem da Termas", 1917-2008.

06.07.08 | hpserra

 

 

Estas fotografias são de 1970, aquando da visita do Presidente da República,  Almirante Américo Tomás, a visita do Chefe de Estado, foi aproveitada para, entre outras coisas,  inaugurar os actuais Balneários das Termas, que terá sido certamente, um dos momentos mais maracantes e felizes da vida e carreira do Dr. Mário Gonçalves Carneiro, ou não fosse o "Homem das termas".

Juniores do Grupo Desportivo de Chaves, 1981.

05.07.08 | hpserra

 

Esta bela relíquia fotográfica parece ter sido tirada no Campo da Fonte do Leite, O "Quartel-General" da  Associação Desportiva Flaviense,  "ChavesAntiga" como tem uma memória de elefante, sabe porque é que nesta, altura as camadas jovens do GDC andanvam a utilizar este recinto,  é que o Estádio  Municipal de Chaves estava a ser arrelvado. Quanto à identificação dos craques, esperamos como sempre, com a ajuda do costume.

 

Esta foto foi gentilmente cedida por Aires Pereira.

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