A falta de infra-estruturas para a pratica do desporto, era um dos grandes problemas da chamada interioridade, atualmente, embora não seja o ideal, o que é certo é que essas  assimetrías foram bastante minimizadas, e a cidade de Chaves é um exemplo do que anteriormente se afirmou. Imagine-se a importância que terá tido há três (3) décadas (1982) a inauguração desta pista de atletismo, embora há quem afirme que foi muito subaproveitada.

Esta foto  foi gentilmente cedida por João Junqueira.

                                                        Partitura da Marcha de Chaves

Esta histórica relíquia, está  a fazer sessenta (60) anos, estavamos no Verão de 1949, e por altura das Festas da Cidade, a Marcha de Chaves já estava meia alinhavada, ou seja, com a letra já feita, faltava escolher a música, com dois (2) candidatos a concorrerem, o Tenente Correia e Carlos Emídio Pereira. Tal como as imagens mostram, recorreu-se a uma forma um pouco "sui generis" para eleger o vencedor, através de talões voto que eram colocados numa urna no Café Geraldes.

 P.S.- Estas belas e raras relíquias foram enviadas por António Pereira.

Este belo postal em sépia terá seguramente cem (100) anos, o Tâmega ainda passava por doze (12) arcos da Ponte, após o aterro feito em 1936, soterraram-se os três arcos (3) à esquerda, passando o leito do Rio a atravessar  nove (9), as colunas da Ponte ainda estavam ornamentadas com motivos da Monarquia, por isso, esta imagem é anterior à Implantação da República de 5 de Outubro de 1910.

Este postal foi gentilmente cedido por Maria do Céu Vieira.

Decorria o ano de 1949 quando os então existentes clubes; Flávia Sport Clube e Clube Atlético Flaviense se fundiram para dar origem ao Grupo Desportivo de Chaves, mais propriamente no dia 27 de Setembro de 1949. O ilustre flaviense que vemos na imagem é o Tenente  Teodorico Augusto Palmeira, o 1º Presidente da " Nau Azul-Grená".

Que dizer  ao olhar para esta bela imagem que terá seguramente 1/4 de século, no mínimo? Se nos dias de hoje nos deslocarmos ao Açude e tentramos obter uma imagem semelhante  a esta, não ficamos apenas com um ataque de nostalgia, aos mais sensíveis, desaconselha-se, poderão entrar em choque, porque o cenário é de abandono, degradação, poluição....O que terá acontecido ao Tâmega  a partir de finais da década de 1980? É claro que a resposta é simples, intervenção ( má, desastrosa!!!) humana. Quo vádis Aquae Flavie?

Foto gentilmente cedida por Francisco Simão Martinho, "Paco".   

Hoje publicamos aqui uma relíquia inédita, nada mais nada menos que uma licença de caça datada de 1918, a concessão camarária foi feita a um senhor da Granjinha chamado Manuel Joaquim, de 37 anos, e repare-se na "exorbitância" do valor da estampilha (selo) fiscal, 0$10 escudos, ao câmbio atual seriam: 0,00049 euros!!!!!