Denominada anteriormente de Estrada de Braga, dado fazer parte da E.N. 103 que liga Chaves a Braga, era, antes de existirem auto-estradas uma das entradas mais importantes da cidade, neste caso, entrada oeste ou poente, embora não esteja inativa, perdeu nos dias de hoje alguma importância, e há cerca de duas (2) décadas foi integrada no perímetro urbano da cidade, passando a chamar-se Avenida Bracara Augusta. No final da década de 1950/início de 1960 foram aqui construidas várias moradias, tendo algumas delas traços arquitectónicos bastante interessantes
À primeira vista parece tratar-se de uma imagem das primeiras exibições de "James Bond" no início da década de 1960, então, aquele jovem que se vê à direita da foto, chapéu descaído e charuto na boca, tinha toda a pinta de personagem da séria anteriormente referida. Hoje será pessoa que já deve ter ultrapassado a barreira dos setenta (70) anos, o seu nome é José Pimentel Sarmento, e será atualmente o taxista mais velho da praça flaviense, trata-se do popularíssimo "Ceroulas", que em jovem tambem era conhecido por "Zé Maceirão".
Todos os anos, por altura da Semana Santa na Páscoa, realizava-se uma Procissão que percorria as principais ruas do Centro Histórico da cidade, era uma cerimónia religiosa que até tinha uma certa beleza, eram representados os principais personagens, desde Jesus Cristo carregando a cruz ( na imagem) e escoltado por soldados romanos, Maria Madalena, Judas... e parava nas Freiras para a Verónica entoar um cântico.
Foto gentilmente cedida por Silvano Roque.
O Flávia Sport Clube foi um dos embriões do Grupo Desportivo de Chaves, esta equipa é de 1946 e estava a disputar o Nacional da II Divisão, tinha campo próprio situado num terreno entre o Bairro das Casas-dos-Montes e a Avenida Bracara Augusta ("Estrada de Braga"), junto à linha do comboio. As dificuldades dos clubes, Flávia e Atlétivo, eram muitas, por isso, em 1949 resolveram fundir-se num só, o Grupo Desportivo de Chaves. Bom, mas vamos á apresentação dos protagonistas, em cima, esq./drt.: Quina Falcão, Silvino, Granjeia (g.r.), "Redes", Alberto Pinto, Raimundo, Armindo e "Lila" Geraldes, em baixo: Amâncio, Peseta, Sebastião, Pinheiro e Américo.
Foto gentilmente cedida por Carlos Madureira.
É pena que esta rara foto não tenha melhor qualidade, mas de maneira nehuma, deixa de ser interessante, tal como as Freiras, este local era uma espécie de forum da cidade, em particular aos sábados e domingos de manhã, engraxavam-se os sapatos, comprava-se o jornal no Quiosque, dois dedos de conversa com um amigo a falar de bola....enfim, tempos que já não voltam. Na imagem, é facilmente reconhecível um dos engraxadores, o popular Lelo que morava na Rua Direita um sportinguista dos sete costados, bem visível tambem o grande estabelecimento comercial da época, o "Silva Mocho".
Na lógica de hoje, isto seria um acontecimento de importância mínima, mas pelos vistos, naquela época, uma visita de uma corporação de bombeiros, neste caso os B.V. da Régua, à então vila de Chaves( só em 1929 foi elevada a cidade), era um ato digno de prestar as maiores honras. Veja-se na imagem de cima a receção na Estação da CP, na imagem de baixo o local é as Freiras (ainda não existia o já desaparecido jardim).
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