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CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

CHAVES ANTIGA

chaves.antiga@sapo.pt

Jardim Público, década de 1980.

26.05.10 | hpserra

 

Caros flavienses: Há temas que nós  aqui no "ChavesAntiga" não nos cansamos de falar, e infelizmente, alguns deles pelas piores razões, como é caso das intervenções infelizes e desastrosas de que a nossa bela cidade  tem sido vítima, sendo algumas delas consideradas de autênticas bárbaras agressões. De vez em quando, vamos ao nosso baú encontramos relíquias como esta que os nossos colaboradores nos vão dando ao longo dos já cinco (5) anos de existência, abrimos as portas em Maio de 2005. Hoje vamos falar do Jardim Público, esta já centenário espaço, hà cerca de 3/4 anos  fechou as portas ao público para ser alvo de obras de requalificação, e realmente estava mesmo a precisar dado que o seu estado de degradação e abandono era já bem notório. Embora nem tudo o que tenha sido feito, em nosso e talvez tambem vosso entender foi mal feito, é um facto, mas o calcanhar-de aquiles desta intervenção foi sem a menor dúvida da Avenida Central, nos belos tempos, passeava-se por aqui no Verão, mesmo naqueles dias tórridos, e sentia-se uma frescura e uma aroma muito agradável, fruto da sombra muito densa e das várias espécies de plantas que por aqui existiam, dava mesmo a sensação de estar num jardim botânico, isto devería ter tido o acompanhamento de alguem entendido, como por exemplo, de um biólogo, o que não nos parece que o tenham feito, porque caso contrário esta parte do Jardim não estaría tão árida.

 

Autor: João Araujo da  "FOTOPRIMAVERA".

Rio Tâmega, Verão de 1963.

23.05.10 | hpserra

 

Anormalías climatéricas sempre existiram, não é um fenómeno apenas dos dias de hoje, mas uma coisa é um facto que atualmente, situações meteorológicas extremas são muito mais frequentes, os especialistas na matéria, apontam para finais da década de 1970/início de 1980's, mais ou menos como o início do clico das alterações climatéricas. Esta imagem que hoje aqui publicamos é do Verão de 1963, tem quase meio século, e repare-se como o caudal do Tâmega estava extremamente baixo, limitando-se a uns pequenos fios de água que corriam no meio de lameiros, foi sem a menor dúvida o resultado de um ano de baixos índices de pluviosidade, só que diferença destes tempos para a atualidade é que talvez bastava um ano muito chuvoso para repor tudo na normalidade, e o exemplo mais que flagrante disso é que 2009/10 bateu recordes de chuva das três (3) ultimas décadas, e o Tâmega não está assim tão composto de água, embora obviamente muito melhor que em anos anteriores.

Chaves, 1985

15.05.10 | blogdaruanove

 

Fotografia com a seguinte legenda manuscrita no verso:

 

"30 de Junho de 1985 / Domingo, dia da subida / do Desportivo à 1.ª divisão"

 

Neste fim-de-semana marcado por sentimentos contraditórios – o GD Chaves participa pela primeira vez numa final da Taça de Portugal, lamenta a descida de divisão e enfrenta o espectro da insolvência financeira que ameaça a sua existência, uma homenagem, também paradoxal, à alegria de viver e a quem nos foi deixando ao longo destes últimos vinte e  cinco anos.

 

Praça de Camões, 1909.

01.05.10 | hpserra

 

Como já várias vezes afirmamos aqui no "ChavesAntiga", os nossos monumentos são verdadeiros herois,  o que chegou aos nossos dias, resistiu a imensas batalhas, batalhas no verdadeiro sentido da palavra, porque como todos nós sabemos, a situação geográfica de Chaves, muito próxima de Espanha, tornou esta então praça num alvo muito apatecível e vulnerável a ataques por parte dos "nuestros hermanos", e assim foi pelo menos até ao século XVIII. Mas o que no anterior parágrafo se falou, refere-se apenas à destruição bélica, há tambem a erosão do tempo, e as intervenções desastrosas, e era este último ponto que nos queríamos salientar. Reparem no edifício do atual Museu da Região Flaviense, tinha apenas um piso, nesta época era o quartel, com a designação de Edifício da Guarda Principal*, no final da década de 1930/início de 1940, foi submetido a obras de ampliação que destruiu quase por completo o que restava do Paço dos Duques. Para terminar, são vários os historiadores do século XX que tecem duras críticas ao Estado Novo, pelas intervenções extremamente infelizes em certos monumentos.

 

*"Principal", é um termo ainda muito usado por alguns flavienses, quando se referem à Praça de Camões.