Com o avançar de novas tecnologias há profissões que entram em extinção ou cingem-se um número muito reduzido de artesãos que ainda vão resistindo, como é caso do latoeiro, albardeiro, ferrador, alfaiate...
Este belo postal da autoría do grande fotógrafo flaviense Alberto Alves, mostra-nos um tambem belo registo desta praticamente extinta arte do soqueiro, ou pauzeiro como diz no postal, e pelos visto, concentravam-se no Campo da Fonte, o que poderá não ser coincidência há poucas décadas atrás ainda existir um soqueiro aqui neste mesmo bairro. A concentração de certas profissões em determinado bairro ou rua deu origem a muitos topónimos que atualmente certas artérias exibem, o que não é caso do Campo da Fonte.
O mês de Março, em Chaves, é normalmente frio.
Este ano, abusou, iniciando-se com um manto branco de neve que há muito já não víamos.
Querendo apreciar o "fenómeno", sem ter que ir para as terras altas, resolvemos ir até Vila Verde da Raia e, mesmo à saída da nossa cidade, parámos para fazer uma foto e... saiu-nos isto:
Esta imagem fez-nos recordar "velhos" tempos em que a água, em quási toda a extensão da veiga, circulava, durante o verão, por estas "caleiras", para regar os campos cuja fertilidade era, na época, gabada e propalada!
Para recordar o que foi esta grande obra de irrigação trazemos este apontamento:
Hoje, a veiga é irrigada numa maior área com a incorporação do regadio servido pela barragem das Nogueirinhas, as caleiras desapareceram na sua quási totalidade por ter passado a subterrânea a condução da água e, infelizmente, dado não ter sido feito o emparcelamento das propriedades agrícolas não se criou a rentabilidade que se esperava.
Todos os proprietários de terrenos na veiga, na área servida pelo regadio, mesmo aqueles que têm área ocupada por casas ou armazéns, são obrigados a pagar uma taxa (neste momento 100,00€ por hectare), mesmo que a água aí não chegue ou não a utilizem.
Aqui a norma "utilizador-pagador" não se aplica!
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