Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

Este antigo postal em sépia da década de 1920 mostra-nos como era Igreja Nª Sra. Azinheira antes das obras realizadas em 1936. Tal como outros monumentos de que já aqui falamos, tambem este belo exemplar de arquitetura românica foi vítima de intervenções desastrosas, no século XVIII (?) foi construida uma cobertura em frente à porta principal adulterando bastante a sua traça original.
De Anónimo a 26 de Setembro de 2009 às 10:12
Dever-se-ia de investigar e denunciar aqui quem foi o responsável, criticá-lo quanto baste, pois alguns responsáveis retrógrados de juntas de freguesia ainda hoje são tidos como grandes heróis quando não passaram de velhacos "Vasconcelos traidores" aos valores da arte antiga e não só.
De
hpserra a 26 de Setembro de 2009 às 12:06
Caro Desconhecido- teríamos que recuar ao século XVIII para denunciar/criticar o responsável, as obras de restauro na década de 1930 que são referidas no texto devolveram-lhe a sua traça original. Quanto à "piadinha" do "Vasconcelos traidor", sei quem é o destinatário, mas, já que é tão frontal, porque é não se indentifica?
De Zé Augusto a 26 de Setembro de 2009 às 18:42
Outeiro Seco,terra dos "táxis d'orelhas".
Quem não se lembra das leiteiras de Outeiro Seco que antes de chegar à cidade já tinham "cortado" o leite com água (para não fazer tão mal).Mas havia algumas sérias, poucas mas havia.
Abraços da terra dos ovos moles
De Nuno Santos a 7 de Outubro de 2009 às 12:15
Caro Zé Augusto,
Os táxis de orelhas assim como as leiteiras, estiveram na origem de Outeiro Seco, ser actualmente a aldeia do concelho de Chaves, com mais licenciados, e com o ensino secundário, não havendo praticamente nenum serviço público da cidade, onde não trabalhe um outeiro secano.
Quanto à honorabilidade das leiteiras, deixe-me dizer-lhe que já na época, havia na Câmara Municipal um departamento, que funcionava como entidade reguladora. Esse departamento designado por Lactário, funcionava no topo norte do antigo Mercado Municipal. As leiteiras antes de iniciarem a venda, iam a esse departamento fazer a pesagem do leite, e os cântaros eram lacrados, tornando-se assim invioláveis, havendo sanções pesadas para quem fosse apanhada a vender o leite sem o cântaro lacrado.
De qualquer forma, não houve nunca o registo de qualquer intoxicação alimentar provocada pelo leite fornecido pelas leiteiras de Outeiro Seco antes pelo contrário são ainda hoje recordadas por muitos flavienses com saudade e muito carinho.
Nuno Santos
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